terça-feira, 28 de setembro de 2010

Stop saying 'i wish', start saying 'i will' .

Será que a autodestruição é o ponto onde nos encontramos? Será que a gente precisa disso para ter a libertação do que nos prende nesse nosso 'eu' egoísta e frigido? Não sei se é só comigo, mas ultimamente eu ando me achando mais quando eu estou sozinha, sem nada, sem ngm... Estou começando a me perguntar de que adianta ter o mundo, sendo que você não tem ninguém, tá meio clichê né? Mas para e pensa, quem você tem, quem você leva pra sempre? NINGUEM!!
Hoje em dia é mais comum você ouvir alguém dizer: "não confio em ninguém, nem em mim mesmo" do que ouvir um: "bom dia", acredito que a gente cobre esse vazio que está dentro de nós devido a falta de amizade por bens materiais, ou até por posição de hierarquia; que convenhamos nos trás mais segurança.
Nós temos vontade de fugir sempre, largar tudo, ir com alguém especial, ou até sozinhos mesmo.. E porq é tão difícil fazer isso? Porq a gente não sai dessa vontade, não conhece lugares novos, com pessoas diferentes e largar tudo o que nos prende pra trás, porq se prender tanto a algo que não podemos levar a lugar nenhum? Para mim, uma coisa só vale mesmo a pena se você poderes levá-la, carregá-la com sabedoria, se ela servir como uma raiz, ela não vale a pena, se ela te cobra o que você não quer ou não pode dar, é hora de se desprender.
Liberte-se do que você foi, é ou vai ser. Liberte-se da sociedade... Apenas, se encontre.


 " Você não é o seu trabalho.


Você não é o quanto tem no banco.

Nem as roupas que veste. "

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

falling

Será que pedir o chão aos meus pés novamente é possivel? Ninguém vê que eu estou me afogando, que eu não consigo mais sair desse mar de tristezas e de decepções? Eu to pedindo socorro, meu coração vai explodir, as coisas estão fora do controle, estão caindo por terra... E eu só quero ter em quem apoiar, alguém mais forte que eu, que possa me levantar e fazer com que eu fique acima, e seja inabalável. Porq o que eu estou sentindo dói e parece que é a única coisa real que eu possa sentir, ou até mesmo que possa existir.
Hoje em dia parece que vivemos em um sonho, em que estamos caindo e não conseguimos acordar, as pessoas são tão falsas e sem caráter e respeito que chega a ser cômico, eu cansei de me preocupar com a sinceridade, cansei de esperar de alguém o mínimo de respeito e nunca receber e de procurar a minha felicidade na pessoa ou no lugar errado.
YOU ARE ALONE IN THE WORLD... AND LEARN TO LIVE WITH THAT !!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

When I fell in love with you

Olhando para o teto do meu quarto construo várias cenas em que eu possa te dizer o que eu nunca esqueci, o que eu quero de volta e o que eu quero concertar... Foram erros atrás de outros erros, e eu não sei como começar a corrigi-los.
Eu me lembro de quando eu pedi aos céus para que eu nunca esquecesse as sensações que eu tinha com você, a falta de controle emocional, a insaciável vontade de sorrir quando estava ao teu lado e de contar a todos que eu tinha você em meus braços e de que ' só em pensar em te perder, te procurar e não te ver me dá medo '...
Tenho medo de cair em desuso em tuas lembranças, em tuas saudades; pois eu sei que vou cair sozinha... Porq você nunca caiu das minhas.
Às vezes eu desejo que aconteça essa queda, para que seja uma libertação de tanto sentimento e lembranças - boas e más -, mas meu maior medo não é a queda, mas sim quando eu chegar ao chão tenho medo de que venha toda tristeza e vazio de vez.
Se eu não fosse tão covarde eu diria isso pra você, mas por meio de desabafo eu escrevo isso para que quem saiba um dia você possa ler...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Todo o amor que houver nessa vida

Pela primeira vez na vida eu senti inveja, e foi algo totalmente incontrolável. Eu vi um pai brincando com a filha, que cena mais linda, indescritível. Ele fazia cócegas nela e ela ria e olhava nos olhos dele, e ele o mesmo, e os dois permaneciam assim mesmo depois de ter parado a brincadeira.

E foi algo que eu desejei sentir, por um instante eu quis trocar de lugar com ela, voltar a ter 4 anos e brincar com o meu pai, olhar nos olhos dele e ver o quanto são grandes, perceber se são mesmo iguais aos meus como todos dizem, ouvir a risada dele e chegar a conclusão que eu realmente tenho a quem puxar com a minha risada escandalosa e sentir a mão dele me pegar, que perto da minha barriga pareceria tão grande.

E conforme nós conversávamos na mesa, enquanto almoçávamos comentaram que ela tinha um namoradinho na escola, e o pai disse que não deixou ela ver ele, morrendo de ciúme dela, e perguntaram o porque disso e ele disse: "claro, ele queria dar um beijo na minha filha, eu não ia deixar, você tá louco?" hahahahahaha TEM COISA MAIS LINDA QUE ISSO?

Não havia maldade, eram apenas crianças e mesmo assim ele quis tomar o controle da situação e "proteger" ela. Ao ver isso, eu me senti totalmente desprotegida ao pensar que eu nunca teria isso, eu tive vontade de ver meu pai falando isso.

Eu daria tudo pra pelo menos poder passar uma tarde se quer com ele rir, igual aquela menininha rio....

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ausência

Eu deixei que morra em mim o desejo
de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa
de me veres eternamente exausto
No entanto a tua presença é qualquer coisa
como a luz e a vida

E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto
e em minha voz a tua voz
Não te quero te porque
em meu ser está tudo terminado
Quero só que surjas em mim
como a fé nos desesperados

Vinicius de moraes

domingo, 13 de junho de 2010

80 anos de poesia

Os degraus
"Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótão - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo..."
Mario Quintana.

sábado, 5 de junho de 2010

Pense nisso

Esses dias me espantei com a frieza das pessoas, não falo só dos que estavam ao meu redor, mas de mim também. Passou um carro do resgate¹, e eu olhei como se fosse mais um carro, como se fosse algo comum, e quando percebi minha total falta de preocupação ou admiração de ver o resgate 7h da manhã tive vergonha de mim mesma. E quando observei que havia pessoas que simplesmente não notaram a presença de uma sirene e uma luz vermelha refletir nos seus olhos me deixou angustiada.
Isso sim, me faz acreditar que estamos no fim dos tempos, como o ser humano não consegue ter um pingo de empatia ao próximo? Não peço pra que chore, ou tenha compaixão por alguém que talvez você nem conheça, mas pelo menos tente se importar, não sei... Eu não consigo pensar em uma palavra adequada para um sentimento que eu não tive quando me encontrei em uma situação dessas.

¹: eu não sei muito bem como se pronuncia, se o correto é carro ou ambulância.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O poeta aprendiz.

Ele era um menino
Valente e Caprino
Um pequeno infante
Sadio e grimpante
Anos tinha dez
E asas nos pés
Com chumbo e bodoque
Era plic e ploc
O olhar verde gaio
Parecia um raio
Para tangerina
Poão ou menina
Seu corpo moreno
Vivia correndo
Pulava no escuro
Não importa que muro
Saltava de anjo
Melhor que marmanjo
E dava o mergulho
Sem fazer barulho
Em bola de meia
Jogava de meia-direita ou de ponta
Passava da conta
De tanto driblar
Amava era amar
Amava Leonor
Menina de cor
Amava as criadas
Varrendo as escadas
Amava as gurias
Das ruas, vadias
Amava suas primas
Com beijos e rimas
Amava suas tias
Com peles macias
Amava as artistas
Das cine-revistas
Amava a mulher
A mais não poder
Por isso fazia
Seu grão de poesia
E achava bonita
A palavra escrita
Por isso sofria
De melancolia
Sonhando o poeta
Que quem sabe um dia
Poderia ser.

terça-feira, 1 de junho de 2010

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A amante


Queria poder resumir em poucas linhas e poder transmitir tudo o que se passou, e também o meu sentimento para essas páginas com sua real intensidade, mas é impossível, vocês terão de imaginar como tudo realmente aconteceu...
Chamo-me Eduarda, nasci no interior de Minas Gerais; na época em que tudo aconteceu tinha apenas 17 anos. Tive uma vida simples, sofrida; com cinco irmãos e uma mãe viúva a única solução foi trabalhar desde muito nova, com apenas doze anos já limpava a casa e cuidava dos meus irmãos, enquanto minha mãe trabalhava. Acabei largando os estudos aos quinze anos, não terminei o colégio. Logo eu que adorava estudar, melhores notas e redações, todos diziam que teria futuro, que seria uma ótima escritora ou até uma excelente artista, pois fazia quadros maravilhosos. Para mim nada tinha importância a não ser a escola, em minha visão o amor não era nada mais que perda de tempo, tinha dó dos apaixonados. Dó? Que sentimento mais desprezível, uma piada vindo logo de mim... Uma errante do amor.
Com o tempo aceitei a não estudar e trabalhar; aceitei que meu futuro não seria muito diferente do de minha mãe, e de muitos do inteiror de minas. E lá estava eu, sem futuro e sem amor, o qual não achava necessário, pois de sofrimento eu já muitos e não precisava de mais tristeza. Vivi mais quinze anos com esses pensamentos pessimistas do que é a vida, do que é o amor.
Hoje estou com trinta anos, demorei tanto pra descobrir o grande significado do amor, demorei tanto para entender os grandes poemas de Machado de Assis e Vinicius de Moraes; agora eu sei o que é felicidade, o que é sorrir de verdade, o tão falado frio na barriga, os olhos brilharem, e também sei o que é chorar e soluçar, perder o ar, se sentir no fundo do poço; hoje eu finalmente sei o que é amar. Demorei trinta anos para me apaixonar.
Em uma tarde insolarada, típica da minha cidade, vi um rapaz, o qual me chamou muita atenção, um novo vizinho, que cantava e tocava perfeitamente, com a voz apaixonante, um sorriso enigmático, um olhar sincero e uma simpatia de se admirar.

Viramos amigos, todas as tardes lá ia eu sem sua janela cantarolar até o sol se por, cantávamos até o nosso repertório se acabar e riamos por horas. Admito que ele não era o mais belo, mas o seu bom humor lhe trazia um certo charme, tinha total facilidade em me fazer soltar enormes gargalhadas. Eu pensava que éramos apenas amigos, pelo menos por minha parte; até o dia em que ele me cantou uma música escrita por Vínicius de Moraes (Eu sei que vou te amar).

De repente senti como se houvesse borboletas no meu estomago, seu olhar era tão penetrante ao meu que me sentia como se fossemos um só, me peguei cantando junto a ele, não consiguia conter minha felicidade. Pensava que estava nas nuvens, não consigo descrever meu sentimento naquele momento, até que então ele me beijou. Eu disse que estava nas nuvens? Pois bem, me enganei, não tinha chegado a elas até então. Depois disso, nos víamos todos os dias, nosso beijo era como chave e fechadura; encaixávamos-nos completamente. Percebi que o amava de verdade, mas sentia a mulher mais feliz do mundo; até o dia em que o vi cantando novamente em sua janela, e havia outra mulher em meu lugar, diferente de mim e ao mesmo tempo igual a mim, o mesmo sorriso apaixonado, o mesmo brilho no olhar.

Senti os efeitos do amor, uma tristeza sem fim, um ódio, uma dor no peito, sentia algo entalado em minha garganta que não saia, perdi o ar chorando pela primeira vez, agora sim eu conhecia o amor, agora sim eu entendia o amor, entendia porque os poetas eram tristes e porque sofriam tanto para escrever.

Resolvi então pintar aquela cena que me fazia tão mal, resolvi então fazer do triste minha alegria, pois adorava pintar, me sentia mais calma e leve; não sabia que o quadro me traria uma vida melhor, me traria de volta a minha verdadeira e real paixão: os estudos. Com este quadro que você viu acima, eu tive a oportunidade de voltar aos estudos, terminar o colegial e até prestar uma faculdade, sai do interior de Minas e fui para São Paulo, fiz escola das artes, me formei, e hoje sinto borboletas no meu estomago noavmente, meus olhos brilham e meu sorriso é feliz novamente. Hoje eu sou artista, meu grande amor é o profissional, o artístico.

Sempre fui uma amante, mas pela arte, pela história, pelas letras e desenhos, lembro daquele rapaz o qual me apaixonei com total alegria e gratidão, pois se não fosse ele, um eterno conquistador, eu não seria o que sou hoje. Uma amante.

domingo, 9 de maio de 2010

O que é amizade?

De acordo com Mario Quintana "A amizade é um amor que nunca morre.", a qual eu concordo plenamente, mas vivo me perguntando o que são então as pessoas que eu conheci por todo esse meu tempo de vida a não ser amigos, aqueles que eu não falo mais porq mudei de escola, ou que briguei, os que eu troquei por novos amigos, ou então enjoei. Será que foi o amor quem acabou? Ou não era amizade?
Acredito que um amigo de verdade é aquele que tira do dele e dá pra você, ou melhor, dividi com você. A amizade nada mais é que uma troca simultânia de carinho, amor, fidelidade e até mesmo compaixão. Será que alguns desses amigos já fizeram isto por mim? É claro que não; mas e eu, fiz isto por eles? Acredito que não tbm.

Jô Soares disse: "Não há amizade, que por mais profunda que seja que resista a uma série de canalhices."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O amor por entre o verde

Não é sem frequência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vem sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns treze anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele um garoto de, no máximo, dezesseis, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhe asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São na extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, inclusive velhar árvores que por ali espapaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunsa se há de saber a quantos milênios retomam.
[...] Quem será, pergunto-me eu em vão, dessas duas crianças que tão cedo começam a praticar os ritos do amor? Prosseguirão se amando, ou de súbito, na sua jovem incontinência, procurarão contato de outras bocas, de outras mãos, de outros ombros? Quem sabe se amanhã, quando eu chegar à janela, não verei um rapazinho moreno em lugar do louro ou uma menina com a cabeleira solta em lugar dessa com cabelos presos? [...]
(Vinícius de Moraes)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Admiração.


"Se eu tivesse cumprido todas as regras, eu nunca teria chegado em qualquer lugar"

Passou grande parte de sua infância em casas de famílias e orfanatos até que mudou-se para de uma amiga da família, na época de 1942 Norma com 16 anos, não podia mais morar com essa mesma família; só tinha duas escolhas: se casar ou voltar para o orfanato. Seu primeiro casamento foi com Jimmy Dougherty.
Foi descoberta por um fotografo, Norma passou por uma seção de fotos e ele começou a lhe enviar propostas para trabalhar como modelo. Em dois anos, tornou-se uma modelo respeitável e estampou seu rosto em várias capas de revistas. Inscreveu-se em aulas de treato e sonhava com o estrelado. Norma tinha que fazer outra escolha, desta vez entre seu casamento e sua carreira. Separou-se, e então assinou contrato com a Twentieth Century Fox, pouco tempo depois tingiu seu cabelo de loiro e mudou seu nome para Marilyn Monroe.
Tinha 1.67 m de altura, 94 cm de busto, 61 cm de cintura e 89 de quadril. Apesar de sua beleza deslumbrante, suas curvas e seus lábios carnudos, Marilyn era mais do que um símbolo sexual na década de 50. Sua aparente vunerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram querida no mundo inteiro.
Em 1954, casou-se com o jogador de baseboll Joe DiMaggio. Infelizmente sua fama e sua figura sexual tornaram-se um problema em seu casamento, e se separaram nove meses depois, mas continuram bons amigos.
Em 1956, Marilyn casou-se com o dramaturgo Arthur Miller, que foi ao fim em 1961.
Marilyn teve encontros amorosos com John F. Kennedy, ela sabia que Kennedy desejava apenas a estrela cintilante de cinema, não a mulher que era. Em seu aniversário, Marilyn cantou "feliz aniversário, Senhor Presidente."
Seu fim aconteceu na manhã do dia 5 de agosto de 1962. Aos 36 anos, faleceu enquanto dormia. A versão oficial foi dada por overdose pela ingestão de barbitúricos.


"Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã."

Ela foi eleita a menina mais feia do colégio. Desde mocinha, enfiava o pé na jaca com convicção: uísque, maconha, anfetaminas, ácido, tabaco, vodca, cocaína, metadona e heroina.
Costumava arrancar as roupas no palco e reclamar que, depois de "fazer amor" com mil pessoas num show, voltava para seu quarto e dormia sozinha.
Veio passa o Carnaval no Rio de Janeiro, para espantar o blues e dar um tempo na heorina. Ela morreria oito meses depois de sua passagem pelo Rio, aos 27 anos - mesma idade em que Jim Morrison, Jimi Hendrix e Brian Jones também se dispediram da Terra.
Levantava e já tomava uma garrafa de um litro de licor de ovos Dubar, logo depois ingeria pílulas, lá pelo meio-dia entrava no Fogo Paulista (tipo de cachaça industrializada), em torno de tres litros até o final da tarde. Ia muito à praia, em plena ditadura fazia topless, foi presa por atentado ao pudor.
Sabia que era maravilhosa, porém tinha um lado depressivo, de auto-estima baixa. Foi rejeitada em Port Arthur, Texas, onde nasceu, pois só andava com músicos e de maioria negros.
Ainda no Brasil, foi barrada em um bar de putas, só pode entrar após seu amigo Serguei Bustamante brigar com o proprietário. Logo que sentou pediu vodca, como fazia tratamento com metadona para largar a heroina ela sentia grande necessidade de beber vodca. O mesmo amigo a apresentou nesse mesmo bar, subiu no palco e disse: "Com vocês, a maior cantora de todos os tempos.", todos presentes se emocionaram ao som de 'Ball and chain'.
Janis morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970.


"Quem sabe a vida é não sonhar."

Teve uma trajetória de musica bastante variada, porém curta, com algo em torno de dez álbuns próprios no decorrer de doze anos de carreira.

Cássia Eller sempre teve uma presença de palco bastante intensa, era homossexual e morava com a parceira Maria Eugênia, com a qual criava o Filho Francisco.

Teve grandes problemas com álcool e outras drogas. Faleceu em 29 de dezembro de 2001, vítima de um infarto miocárdio.


"Não tenho tempo de desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão do encontro e do entendimento entre as pessoas."

De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na música popular brasileira. Foi apelidade por Vinícius de Moraes por Pimentinha.

Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de Chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.

Causando grande comoção nacional, Elis faleceu aos 36 anos de idade em 19 de jandeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, tranquilizantes e bebida alcoólica.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

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http://www.youtube.com/watcg?v=rN4N-ObJuFw



Eu escrevi esse post ouvindo essa música, se possível leia ouvindo ela também. A pergunta que o Renato R. faz, para mim é uma das maiores incógnitas da vida: "Quem inventou o amor, me explica por favor."

Às vezes me pergunto se a gente conhece o amor, quer dizer, se a gente realmente o sente. O amor está tão banalizado, é tão fácil você falar eu te amo pra alguém, mas e se esse alguém desaparecer depois de uma semana? Você vai sentir falta? Será que o amor é isso? A saudade?

Será que o amor é aquilo que sentimos quando criança? Quando vemos um cachorro na rua chorar no frio, coisa que hoje em dia já não nos afeta mais.

Ou será que é quando lutamos pelos nossos princípios como os hippies, como o Woodstock? Estar em um festival de música e de arte ao ar livre, em um tempo de chuva se contentando apenas em ouvir música e estar perto de pessoas com as mesmas metas que você, e meio a tudo isso drogas, morte de overdose de heroína, abortos e partos de crianças e racionamento de comida e condições de higiene mínimas.

"Peace and Love" era esse o lema deles? Mas será que essa era a forma certa? Será que eles lutavam realmente pelo amor e pela paz? Afinal, "Bombing for peace is like fucking for virginity".

De acordo com Mário Quintana: "A amizade é um amor que nunca morre" será mesmo? Os amigos de hoje em dia são como sorvete, escorrem por sua mão e você nem percebe, quando vê já é tarde demais para reconstituir-lo. Como saber quem são seus amigos de verdade e como nós os amamos mesmo?

Isso tudo me parece muito contraditório, acredito que muito de nós morreremos sem saber o que é amar, espero poder senti-lo pelo menos uma vez...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

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Meu primeiro post resolvi começar por um sonho, começar pelo futuro, pela minha evolução.
Quero acreditar que nasci pra isso que no meu livrinho do destino esse é o título e o primeiro capítulo.
Quero não só acreditar quero provar, quero mover montanhas, gritar pra todo o mundo ouvir e aceitar, aceitar que vão ter que me engulir, ou vão ter que usar e até ver pedacinhos de mim serem usados por quem nunca me viu, por quem nunca sonhou em conhecer a historia por trás dessas roupas, por trás da máscara.
Eu vou mostrar que a minha prepotência ou arrogância -são assim que vocês me rotulam, certo?- não vão me impedir de gritar, de desenhar e de mostrar que personalidade não é algo que se mude é algo que se mostra, que se escâncara e que vocês vão ter de permitir que eu faça isso.
Se pudesse ter certeza de como seria tudo daqui a dez anos ou até mesmo dez segundos, se pudesse escolher entre me arrepender e não me arrependenr, se pudesse escolher aprender, se houvesse um caminho com um lado só.